Em entrevista ao Programa Guaraí Notícias da Rádio Ativa FM (87,9Mhz) desta segunda-feira (22/01), o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Vigilância do Estado do Tocantins (SINTVISTO), Antônio Gonçalves, informou que mais de 2.500 profissionais que atuam em todo o Estado podem cruzar os braços partir de fevereiro, caso as negociações relacionadas a convenção coletiva da categoria não sejam satisfatórias.

 

Gonçalves veio até Guaraí para apresentar aos profissionais que atuam no município a minuta de uma proposta de acordo coletivo, prevendo reajuste “zero”, além de um corte de 20% no valor do auxílio alimentação. “Não tem nem cabimento uma proposta destas, por onde a gente passa os filiados estão obviamente recusando”, comentou o representante sindical, que diz já ter conversado com pelo menos 70% dos trabalhadores em todo o Estado.

 

Uma reunião com representantes das empresas de segurança e vigilância do Tocantins está prevista para acontecer no próximo mês em Palmas, logo após o período de Carnaval. “Não vamos aceitar esta proposta e temos uma reunião marcada para o próximo dia 19 de fevereiro, quando vamos discutir os termos da nossa convenção coletiva. Se não houver acordo, infelizmente vamos entrar em greve, não tem outra saída”, destacou Gonçalves.

 

Caso a paralisação venha a ser concretizada, diversos serviços podem vir a ser prejudicados, incluindo alguns tipos de atendimentos em órgãos públicos e instituições do sistema financeiro que atuem com movimentações de valores, já que sem a atuação destes profissionais, bancos, correspondentes bancários e transportadoras de valores não terão como garantir mínimas condições de segurança aos seus clientes e funcionários.