Dados da Secretaria Estadual da Saúde (SESAU), divulgados nesta terça-feira (13/02), mostram que entre janeiro do ano passado e janeiro deste ano o Tocantins registrou 41 casos suspeitos de Febre Amarela em humanos. Apenas uma pessoa morreu em função de complicações causadas pela doença, trata-se de um homem oriundo do Estado do Rio de Janeiro, que trabalhava a dois anos no município de Xambioá e não tinha histórico de vacinação.

 

O óbito registrado no Norte do Estado, ainda conforme dados técnicos da SESAU, foi o primeiro em 17 anos no Tocantins. Embora o território tocantinense esteja em uma área considerada endêmica para a doença, ou seja, propícia para o surgimento de novos casos, não houve até o momento surtos como os que vem sendo registrados recentemente na Região Sudeste, principalmente aqueles envolvendo os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

 

Marcadores biológicos que denunciam o aparecimento da doença, 122 macacos mortos foram coletados para testes durante o período em todo o Estado. Apenas cinco deram positivo para Febre Amarela. Os animais infectados foram encontrados em Palmas, Porto Nacional e Miranorte. Vale destacar que macacos não transmitem a doença, eles são vítimas, assim como os humanos. O principal vetor do vírus é na verdade o mosquito Haemagogus e Sabethes.

 

Sobre a vacinação, a recomendação preconizada pelo Ministério da Saúde é de a imunização seja ofertada a partir dos 9 meses de idade. No caso do Tocantins, a dose única recomendada é oferecida de forma gratuita em qualquer posto de saúde. Pessoas que já tenham tomado uma dose completa, estão imunes para toda a vida. Em caso de dúvidas, os interessados podem procurar qualquer unidade de saúde, apresentando a carteirinha de vacinação.