A Secretaria Estadual da Segurança Pública do Tocantins (SSP/TO) concluiu em Palmas nesta última sexta-feira (24/05), a primeira fase da coleta de material genético dos presos condenados por crimes hediondos, com o objetivo de inserir tais dados no sistema nacional que armazena o perfil biológico dos criminosos. No total, foram realizados 171 procedimentos, dos 500 previstos para 2019.

 

A coleta de material biológico de condenados é prevista como forma de identificação criminal pela Lei de Execuções Penais desde 2012 e os dados podem ser usados na investigação de inquéritos policiais, desde que autorizados pela Justiça, possibilitando um grande apoio na solução de crimes graves, incluindo estupros, homicídios, latrocínio (roubo seguido de morte), entre outros.

 

Segundo a diretora de Perícia Criminal da SSP/TO, Dunya Wieczorek Spricigo de Lima, serão realizadas coletas e todas as unidades prisionais do Estado. “Nosso cronograma está sendo cumprindo rigorosamente, não sendo divulgado por questões de segurança. Em função de logística, Palmas foi escolhida para o início das ações, que também alcançarão cidades do interior”, ressaltou.

 

A coleta e o processamento das amostras biológicas de apenados do Estado são custeados pelo governo Federal e sua execução é coordenada pela Superintendência da Polícia Científica, órgão da SSP/TO ao qual o Instituto de Criminalística é subordinado, contando, ainda, com a parceria da Secretaria da Cidadania e Justiça, pasta responsável pelas unidades prisionais do Tocantins.