As primeiras doses da vacina chinesa CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan de São Paulo, em parceria com a farmacêutica Sinovac, devem chegar ao Tocantins em dezembro. Caso tenha sua eficiência comprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a imunização será direcionada inicialmente para profissionais atuantes na saúde e pessoas dos grupos de risco.

 

Durante uma reunião por videoconferência com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, realizada na tarde desta terça-feira (20/10), o governador do Tocantins, Mauro Carlesse (DEM), comemorou o anúncio da compra de 46 milhões de doses, que serão distribuídas para todos os estados e o Distrito Federal. Vale destacar que a vacina será incluída no Plano Nacional de Imunizações (PNI).

 

Foto: Esequias Araújo/Governo do Tocantins

Governador Mauro Carlesse durante videoconferência com o ministro Eduardo Pazuello.

 

Outra vacina que também deve ser disponibilizada a toda população para proteção contra a Covid-19 é a que está sendo produzida em parceria com a Universidade de Oxford na Inglaterra e o laboratório AstraZeneca. No Brasil, esta imunização está na última fase de testes, onde são avaliados resultados em milhares de voluntários, assim como também ocorre com a vacina CoronaVac.

 

Conforme prevê o ministério da saúde, o país deve adquirir mais de 200 milhões de doses das vacinas chinesa e inglesa, que compartilham a tecnologia de produção com laboratórios públicos brasileiros, objetivando imunizar 100% da população até meados do segundo semestre de 2021. O Ministério da Saúde acompanha ainda outros estudos com vacinas e não descarta novas compras.