Sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) na última segunda-feira (08/07), a Lei Federal Nº 13.856/2019, que cria a Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), com sede em Araguaína e campi em Tocantinópolis, Xambioá e Guaraí ainda terá grandes desafios pela frente, incluindo a conquista de recursos junto ao Orçamento da União para sua efetiva implementação.

 

Segundo a presidente da comissão PRÓ-UFNT, professora Kênia Rodrigues, o trâmite agora inclui, além da locação de recursos para manutenção da universidade recém-criada, a escolha do reitor provisório e a instalação de uma comissão de transição, já que a UFNT nasce da separação de parte da estrutura de uma instituição já existente, a Universidade Federal do Tocantins (UFT).

 

De acordo com a lei sancionada por Bolsonaro, a nova universidade tocantinense, após nomeação do reitor e vice-reitor provisórios, terá um prazo de 180 dias para apresentar uma proposta de estatuto ao Ministério da Educação (MEC). A previsão, já indicada na lei de criação, inclui ainda a absorção de servidores da UFT, além da criação de novas vagas via concurso público.

 

Abrangendo uma região com cerca de 70 municípios do Centro e do Norte do Tocantins, além de populações do Sul do Maranhão, do Sul do Piauí e do Sul do Pará, onde vivem atualmente cerca de 2 milhões de habitantes, a UFNT nasce grande e forte. Números divulgados pelo Governo Federal indicam que a instituição poderá oferecer entre 40 e 50 cursos de graduação e pós-graduação.