Em recente balanço divulgado, o Ministério da Saúde confirmou 300 mortes por Febre Amarela em todo o país. Já são 920 casos confirmados da doença entre 1º de julho do ano passado e o último dia 13 de março. Minas Gerais continua o Estado mais afetado, com 415 casos e 130 mortes. São Paulo ocupa o segundo lugar, com 376 pessoas afetadas e 120 óbitos.

 

Em comparação com o mesmo período do ciclo anterior, que compreende o mês de julho de 2016 até a mesma semana de março de 2017, há uma alta de 50,8% no número de casos confirmados da doença. O ministério informou que embora em números absolutos a doença apresente um acréscimo – de 610 casos confirmados para 920, a incidência por 100 mil habitantes foi menor.

 

A febre amarela é uma doença viral que causa dores no corpo, mal-estar, náuseas, vômitos e, principalmente, febre. Os sintomas duram em média três dias. O vírus, que pode causar a morte em poucos dias, ataca o fígado, resultando em complicações hepáticas que levam as pessoas infectadas a ficar com uma cor amarelada, característica marcante da infecção.

 

Nas regiões onde há casos confirmados da doença, incluindo os óbitos, a recomendação é de que a população procure a vacinação. Com o objetivo de prevenir um surto ainda maior, o Ministério da Saúde tem disponibilizado nestas localidades a chamada dose fracionada da vacina, ou seja, que possui um período de validade limitado, normalmente de até 8 anos.

 

Nos estados e regiões onde não há surto da doença, a recomendação é de que a população procure a dose padrão, aplicada a partir dos 9 meses e que vale por toda a vida, sem a necessidade de reforço. Para obter mais informações e esclarecimentos, recomenda-se ainda que todos os cidadãos procurem a unidade de saúde mais próxima, levando consigo o cartão de vacinas.