A maioria dos professores efetivos (concursados) que atuam em sala de aula nas escolas municipais de Guaraí aderiu a greve geral por tempo indeterminado, deflagrada a partir desta quinta-feira (02/05). O movimento paredista foi anunciado na última semana, depois de uma assembleia geral promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (SINTET).

 

Um levantamento do Guaraí Notícias indica que servidores contratados, estagiários e efetivos (concursados) do quadro administrativo continuam trabalhando. Muitos pais, em função do clima de incertezas, não enviaram seus filhos para as escolas, apesar do município informar que todas as unidades da rede estariam funcionando com aqueles que permanecessem trabalhando.

 

Os servidores que aderiram à greve realizaram uma concentração na Câmara de Vereadores neste primeiro dia de paralização, onde debateram a pauta de reivindicações e definiram ainda as principais estratégias da paralisação ora iniciada. Um dos objetivos do movimento é o de forçar o diálogo com o município, que até o momento contesta todos os argumentos da pauta de reivindicações.

 

Os grevistas exigem o cumprimento integral da lei do piso salarial no início da careira e do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR), também cobram retroativos da data-base (correção anual de salários), que não teriam sido quitados em 2017 e divergem sobre a forma e o índice de reajuste da data-base de 2019, programada para ser paga à todos os servidores no mês de maio.