Jair Messias Bolsonaro (PSL) é, a partir deste último dia 1º de janeiro, o 38º presidente do Brasil a tomar posse para comandar o país. Eleito em outubro do ano passado, o militar da reserva (capitão do Exército) e ex-deputado federal pelo Estado do Rio de Janeiro, assumiu a presidência falando em libertar o povo brasileiro do “socialismo, da inversão de valores e do gigantismo estatal”.

 

Chamado de "mito" pela multidão que acompanhou sua posse em Brasília, reunindo um público estimado em pouco mais de 115 mil pessoas, Bolsonaro afirmou que se compromete "com o desejo de mudança" expressado pelo povo nas ruas do país e também no voto popular. O novo presidente espera ainda implementar todas as suas propostas de campanha de forma gradativa.

 

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Posse em Brasília reuniu um publico estimado em pouco mais de 115 mil pessoas.

 

Para conseguir colocar em prática todas as suas ideias, Bolsonaro pediu apoio dos congressistas durante sua posse, dando especial atenção as medidas anticorrupção, econômicas e de combate à criminalidade. "Aproveito este momento solene e convoco os congressistas para me ajudar na missão de restaurar e de reerguer a nossa pátria”, pontuou o novo presidente.

 

Antes mesmo da posse, Bolsonaro já havia definido que reduziria a quantidade de ministérios em relação ao antecessor Michel Temer (MDB). A estrutura contará a partir de agora com 22 ministros, enquanto a do ex-presidente Temer era formada por 29. Algumas pastas foram extintas e outras fundidas, criando o que vem sendo chamado pela imprensa de “superministérios”.

 

Salário mínimo de R$ 998,00:

 

O 1º decreto de Bolsonaro como presidente instituiu o novo salário mínimo, fixado em R$ 998,00. A estimativa era de que o valor pudesse ficar em R$ 1.006,00. Vale lembrar que o mínimo é atualizado com base no resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes + a variação da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior.