Uma enquete promovida pelo Guaraí Notícias em seu perfil do Instagram, com 91% de aprovação, mostra que é justa a gratificação para servidores públicos da saúde, atuantes na linha de frente da pandemia Covid-19, mesmo com a vacinação deste público-alvo sendo uma das mais avançadas, segundo dados.

 

No caso dos servidores municipais da saúde em Guaraí, as leis que autorizavam o benefício vigoraram entre os meses de julho e outubro do ano passado. Os pagamentos teriam sido feitos com recursos oriundos do Governo Federal, destinados de forma exclusiva para as ações de enfrentamento da pandemia.

 

Conforme dados do Portal da Transparência da Prefeitura de Guaraí, o município recebeu R$ 2.608.753,42 para o enfretamento da crise sanitária, a maior parte do montante em 2020 e pouco mais de R$ 84,9 mil em 2021. Em relação as gratificações, elas foram pagas em 4 parcelas iguais de R$ 500,00 cada.

 

Até o presente momento, não houve manifestação por parte da Prefeitura de Guaraí sobre a possibilidade desta gratificação voltar a ser paga. Ela poderia beneficiar diretamente médicos, enfermeiros e demais profissionais que trabalham nas 8 Unidades Básicas de Saúde (UBS´s) e no Laboratório Municipal.

 

Críticas e repercussão

 

Apesar do resultado, uma entidade representativa e alguns profissionais da saúde criticaram duramente o levantamento, o que acabou gerando enorme repercussão. De maneira distorcida, muitas pessoas entenderam que a ideia da pesquisa seria direcionar o resultado contra os direitos dos servidores públicos.

 

Números finais da enquete

 

Local da votação: Instagram

Período: 28 e 29/04 (24h)

Total de votos: 787

Favoráveis a gratificação: 713 (91%)

Contrários a gratificação: 74 (9%)

 

 

Discursos alinhados após a polêmica

 

Após repudiar duramente uma enquete promovida pelo Guaraí Notícias no Instagram entre a última quarta-feira (28/04) e quinta-feira (29/04), o Sindicato dos Profissionais de Enfermagem no Estado do Tocantins (SEET) voltou a se manifestar sobre o assunto nesta sexta-feira (30/04), desta vez reconhecendo a importância da discussão ora levantada, que acabou sendo mal interpretada.

 

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