Muitos comerciantes e prestadores de serviço de Guaraí tem reclamado do valor cobrado pela emissão do alvará de funcionamento de seus respectivos estabelecimentos instalados no município. Na média, a cobrança estaria sendo 50% maior do que em 2018, situação que tem mobilizado inclusive a associação comercial da cidade, que estuda medidas para tentar reduzir o valor da tarifa.

 

O assunto também foi pauta de debates na Câmara de Vereadores durante a última semana de sessões, realizada entre os dias 1º e 5 de abril. A preocupação dos parlamentares é de que a tarifa possa até mesmo influenciar ou causar algum impacto negativo na geração de empregos, prejudicando ainda a chegada de futuros investimentos, em especial aqueles que demandam grande áreas.

 

De acordo com a presidente da ACIAG, a empresária Silvana Cesaretti Teixeira de Oliveira, os aumentos no alvará são desproporcionais com a realidade e devem ser revistos. “Nós vamos agendar uma reunião com a prefeita e seus assessores. Queremos primeiramente entender o que está ocorrendo de fato. Do jeito que está sendo cobrando fica inviável, aumentou demais”, argumentou.

 

Nos últimos dois anos o município tentou colocar em votação na Câmara de Vereadores uma proposta de revisão do Código Tributário, instituído ainda no ano de 2001. O projeto tinha quase 200 páginas, mas acabou sendo retirado de pauta por falta de acordo. Boa parte dos vereadores reclamaram da dificuldade técnica na apreciação da matéria, considerada extremamente complexa.