Para quem esperava anúncios importantes, o evento que debateu a construção da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) em Guaraí na noite desta última sexta-feira (03/12), de certa forma, acabou sendo um pouco frustrante, talvez pelo fato da instituição ser tão sonhada por aqueles que buscam uma formação de qualidade e pública na região, esperança esta que segue viva.

 

Criada em julho de 2019, a partir do desmembramento dos campi existentes da Universidade Federal do Tocantins (UFT) em Araguaína e Tocantinópolis, a UFNT possui outros dois campi previstos para serem construídos “do zero” em Guaraí e Xambioá, mas ainda depende da liberação de recursos e vagas para contração de profissionais. A grande realidade é que isso ainda não aconteceu.

 

 

O evento promovido no plenário da Câmara Municipal de Guaraí contou com a presença de diversas lideranças políticas, incluindo os deputados federais Professora Dorinha (UB) e Osires Damaso (PSC), o deputado estadual Júnior Geo (PROS), além de vários prefeitos, vereadores, secretários municipais, professores, estudantes e pessoas que vieram de municípios de toda a região.

 

No que todos esperavam ser o ápice do evento, quando o reitor pró-tempore Airton Sieben apresentaria dados sobre o que a região pode esperar ou quem sabe, definições relativas ao terreno da futura sede da UFNT em Guaraí, viu-se na verdade um resumo histórico até o momento atual, além do pedido para que as bases de criação da instituição no município continuem sendo consolidadas.

 

Quem sabe a falta de algo mais concreto acabe motivando quem possui poder de decisão a buscar o que se precisa. O caminho podemos dizer que foi dado, pois sabemos que a UFNT precisa de servidores, dinheiro, terreno ou prédio provisório para começar a funcionar. Como as eleições gerais se aproximam, promessas não vão colar, será preciso mais do que palavras para convencer.