No período de 1º de julho de 2017 a 23 de janeiro deste ano, o Brasil acumula o registro de 130 casos de febre amarela, sendo que 53 pessoas vieram a óbito em função da doença. No mesmo período do ano passado foram confirmados 381 casos e 127 óbitos.  Os dados são do Ministério da Saúde.

 

“Embora a área exposta neste ano seja muito maior, abrangendo inclusive cidades com grande concentração populacional, esses números demonstram que a situação atual é considerada controlada, se comparada ao ano passado”, é o que explica e garante o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

 

Várias cidades do país, em especial na Região Sudeste, já iniciaram a campanha de vacinação com o uso de doses fracionadas do medicamento. São Paulo segue como o estado com maior número de casos confirmados (61), seguido de Minas Gerais (50), Rio de Janeiro (18) e Distrito Federal (1).

 

Segundo o Ministério da Saúde, a adoção do fracionamento de vacinas é uma medida preventiva e recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) quando há aumento de casos de febre amarela silvestre de forma intensa, com risco de expansão da doença em cidades com elevado índice populacional.

 

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido pelo mosquito Haemagogus e Sabethes. Em áreas rurais ou de floresta, os macacos são os principais hospedeiros, mas eles não são transmissores, por isso jamais devem ser mortos ou caçados.

 

Os sintomas iniciais da febre amarela incluem febre súbita, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo, náuseas, vômitos, fadiga e fraqueza. Existem atualmente dois tipos de vacina contra a doença, incluindo a dose fracionada, com duração média de 8 anos e a completa, que vale por toda a vida.